quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Iale Campos


Documentário
O segredo


"O SEGREDO", é um ótimo documentário. Ele ressalta o poder do mentalismo. Acreditando na parte positiva como se ela já houvesse acontecido. As energias que emanamos as transforma em realidade. O pensamento tem poder. A Lei da atração é real, atraimos tudo que pensamos repetidamente, precisamos pensar positivamente.

“O SEGREDO É A RESPOSTA PARA TUDO O QUE FOI, TUDO O QUE É E TUDO O QUE ALGUM DIA SERÁ”. Ou seja, seus pensamentos são a causa das suas emoções. As emoções são um dispositivo incrível que nós temos para nos informar sobre o que temos atraído.

Há apenas duas emoções: uma é BOA e a outra é RUIM. Você as chama por vários nomes diferentes, mas, essencialmente, todas aquelas emoções negativas, quer você as chame de culpa, raiva ou frustração, todas elas carregam a mesma sensação: uma sensação ruim. E tais emoções mostram que o que você está pensando nesse exato momento não está alinhado com o que você realmente quer.
Você pode mudar a sua vida e você pode curar a si próprio.Com isso, pensamentos mais felizes levam a momentos mais felizes. Pensamentos negativos e stress degeneram o corpo seriamente, e também o funcionamento do cérebro. Até poque são nossos pensamentos e emoções que, continuamente, re-montam, re-organizam, re-criam o nosso corpo.

Logo, deste documentário poderíamos destacar a importância do pensamento positivo e de se ter um objetivo à seguir. Fomos feitos para ser felizes e não infelizes.Desta forma quanto mais pessoas começarem a pensar positivamente e agirem positivamente, o fluxo de energias positiva será maior e o mundo poderá melhorar muito. Ou seja quanto mais pessoas buscarem e sentirem , paz,harmonia, felicidade,bem estar, as chances de o mundo melhorar aumentarão muito.Ponha em prática e não duvide do poder de seus pensamentos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Luana Michele Andrade

Renato Russo

Renato Russo na década de 80 fez um maior sucesso com a sua banda recém formada á Legião Urbana, onde juntamente com mais três amigos revolucionaram o mundo da musica. Renato com o seu jeito estourado e imprevisível de um cara onde nunca tem nada á perde, começa então a atirar versos de musicas na burguesia e no governo.
Renato Russo com toda sua irreverência de astro punk começa a liderar milhões de jovens disposto a te seguir. Era na época um ícone da musica e de inteligência já que o mesmo foi professor de inglês, radialista e também um garoto que na infância viajou muito com os pais, morou em diversos países. Renato Russo com essa bagagem de conhecimento vê a decadência da educação no Brasil já que os outros países estavam na frente disparados.
No documentário do ídolo, a sua figura é posto como um musico polemico, pois nunca aceitou o modelo de governar o pais, nunca foi á favor daquela onda de drogas que estava acontecendo na sociedade, onde os jovens brasileiros estavam entrando de corpo e alma. Renato Russo começou a compor musicas onde legivelmente daria pra se falar com os jovens e os próprios pais, já que achava que a culpa não é só dos próprios jovens os pais também tinham uma parcela de culpa naquela questão social.
Renato Russo assume publicamente algo que ele sabia que poderia manchar sua carreira musical pro resto da vida, Renato russo assume que alem de ser viciado em álcool e ter sérios problemas com a própria droga que ele tanto repreende ele era homossexual. Com essa declaração a sociedade fica espantada, principalmente a burguesia e o governo já que eram alvo de tanta critica feira por ele, mas Renato consegui dar a volta por cima e demonstra a todos que é possível largar todos esses vícios.
Renato Russo começa novamente a detonar a formação política de administrar o estado e lança musicas falando sobre uma vida sem futuro, já que o futuro na nação são os jovens, e tais jovens estavam largado de lado pelo governo, o ensino continua não adiantando e agora eles fazem política para que os jovens se aliste nas forças armadas. Renato acha aquilo loucura e começa a atacar as forças armadas, mas como ele mesmo disse em rede publica que tudo o que ele diz ou faz nas musicas dele é para o bem da humanidade,querendo a evolução de todos, já que a base de tudo na vida é a educação. Pois Renato Russo não só tinha musica que afrontavam a paz do governo, Renato também escreveu musicas e poemas elogiando atitudes e emendas do governo.
Mais o documentário de certa forma deixou a desejar por um certo lado, ou melhor, não focalizou totalmente o seu lado de vandalismo, pois quando enchia a cara ia pras ruas de Brasília com seus amigos ficar cantando e gritando na madrugada, incomodando a vizinhança.
E com isso de certa forma influenciava indiretamente seus fãs e seguidores a praticar o seu mesmo ato, porem ele não tinha essa intenção de transmitir algo de ruim aos seus fãs, pois a todo momento Renato Russo teve sempre a intenção de que a população fosse educada de uma forma já mais vista pelos olhos da humanidade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Albertina Paz

Por Toda a Minha Vida - Tim Maia


O especial Por Toda Minha Vida, exibido pela Rede Globo, tem o costume de dramatizar a vida e as obras dos principais nomes da musica brasileira, com dramaturgia, com imagens e arquivos não vistos antes, revelando historias que marcaram a carreira desses ídolos, desde a infância, passando por amores, a vida adulta, chegando até na hora da morte. Essa dramatização é baseada em fatos reais.

O documentário tem uma estrutura onde mostra depoimentos de familiares e amigos, dramatização e trechos de shows e reportagens, o programa destaca os momentos mais importantes da trajetória de Sebastião Rodrigues Maia no popular o Tim Maia.

O talento musical de Tim Maia aflorou muito cedo, quando ele tinha apenas 8 anos já cantava, aos 12 anos já estudava violão, e ajuda seu pai entregando marmitas, como ficou conhecido na Tijuca como Tião marmiteiro, com 14 anos formou seu primeiro conjunto musical, foi quando ele resolveu formar os Tijucanos do Ritmo, banda formada na igreja freqüentada por sua família.Logo depois veio outro grupo chamado de Os Sputniks que tinha o Roberto Carlos como um dos integrantes.

Quando Tim Maia tinha 20 anos, foi para os Estados Unidos, onde teve contato com a música americana, que influenciou seu trabalho até o fim de sua vida. Logo depois veio uma composição do Tim gravada por Roberto Carlos chamada de “Não vou fica” grande sucesso que hoje foi regravado pro diversas estrelas. Depois de uma passagem pela Jovem Guarda, Tim Maia interpretou sucessos como Azul da Cor do Mar e Primavera e, assim tornou – se ídolo por pessoas de diversas idades, raças e classe social.

Muitas das musicas do Tim foram criadas compostas por fatos vividos por ele, como por exemplo, Não quero dinheiro, que foi composta para uma mulher por quem ele foi apaixonado.

Ao longo de sua vida o Tim Maia alternava momentos de sucessos, com fracasso, sua genialidade na musica era tão grande, quanto o talento pra arrumar confusão, Sandra de Sá disse que era um orgulho brigar com o Tim, porque ele só brigava com quem ele gostava.

Teve uma época em que Tim Maia, parou de usar drogas que foi quando ele entrou em contato com uma ideologia chamada Cultural Racional, que também surgiu musicas que marcaram como Que Beleza, Tim resolveu sair da religião quando descobriu que o pastor estava comprando terrenos na Barra da Tijuca as custas do nome dele.

Tim ainda fundou a gravadora Seroma, que na lógica é a abreviação das 2 primeiras letras de seu nome completo, tornando – se um dos primeiro músicos independentes do país.

Tim Maia tinha uma personalidade diferente, às vezes contestadora, às vezes contraditória, porém quando ele cantava sua personalidade não importava, o que todo mundo queria mesmo era ver e ouvir aquela voz única, quando ele comparecia aos shows.


Thássio

Freestyle: Um Estilo DE Vida


"..mandando no rap, que é estilo carioca, estilo lá no sul
“Vai ficar fedendo igual carniça de urubu...”
"me chamou de boyola mas eu esculacho
Eu to fedendo? “Ele cheirou pescoço de macho”


E assim começa “Freestyle: Um Estilo DE Vida.” Um vídeo-documentário do jovem produtor Pedro Gomes, que busca desvendar a arte da rima de improviso no universo da cultura hip-hop brasileira.
O Freestyle ou estilo livre, no rap, são as rimas de improvisos. É onde o mc, inspirado na ocasião faz seus versos na hora, independente de ser em cima de uma instrumental ou acapella.
Um bom mc de Freestyle é dotado de swing, flow, métrica, carisma, vocabulário, pensamento astuto para fazer suas rimas na hora.
No mundo do Freestyle no rap, existem três modalidades:
Forfun: é onde o mc rima sem compromisso, geralmente em rodas de amigos, falando o que quiser.
Duelos: É onde dois mc’s se enfrentam, tendo cada um 45 segundos para atacar o adversário através das rimas. Cada mc tem direito a um ataque e uma defesa, totalizando dois rounds para cada e quem decide o vencedor é o público, julgando a qualidade das rimas, carisma, interação com a platéia, etc.
Batalha do conhecimento: Onde a platéia escolhe um tema, escreve palavras em um quadro e o mc vai fazer suas rimas a partir daquilo.
E o documentário traz tudo isso principalmente dá uma idéia da dimensão o que é essa cultura.
Os melhores mc´s da cena, em um papo que me fez sentir ali,na rua, junto com eles.
Imagens capturadas na liga dos mc´s no Rio de Janeiro maior campeonato de improviso do Brasil, uma espécie de Copa do mundo da rima,aparece também sessões de improviso no arco da lapa, bairro boêmio do rio de janeiro reduto dos sambistas e onde se concentra a nata do Freestyle carioca. O documentário faz uma boa ponte mostrando
Também o cenário paulista, rinha dos mc, batalha da santa cruz mostra a integração e união entre os mc´s dos estados, apesar de na hora do “vamos ver” um quer duelar contra o outro, em baixo do palco é presente a camaradagem e coletividade, o espírito é de um só caminho.
Um documentário imperdível para quem gosta de música, independente do estilo.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Felipe Rufino

Filme Praça Saens Peña

Chama atenção por abordar como centro da história fatos que realmente acontecem na vida de todo brasileiro, que tem na sua vida sonhos, que para acontecer precisamos enfrentar barreiras, e no filme o ator Chico Diaz passa essa mensagem, de sonhador, assim como sua mulher, interpretado por Maria Padilha que sempre sonhou em ter um filho, e de uma relação de amor surge uma menina muito bonita, chamada Bel, só que isso em 1986, em 2003 eles vivem em um apartamento alugado na Praça Saens Peña, coração da Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma tentadora e inesperada proposta de trabalho poderá abalar profundamente a rotina dessa família e colocar em risco um casamento de vinte anos. Professor de literatura do Colégio São José Paulo sempre corre atrás de seus sonhos e tenta desenvolver um livro, onde ele pretende contar a história da tijuca,
O diretor Vinícius apostou na aproximação e na identificação do público com a família, onde no decorrer da história são encenados momentos que são rotineiros e fatos verdadeiros que acontecem na vida de todo cidadão.
Por ser tão próximo da realidade, a história ganha brilho e de identificação entre os atores e que assiste o que faz o produto gravado ser mais valorizado.
Nada melhor do que a Praça Saens Peña, como palco para essa grande produção que mostra uma família brasileira, onde são empregados defeitos, costumes, manias e a essência do sonhador.

Diretor: Vinicius Reis


Rodrigo Casales

Documentário do Festival Internacional de Cinema
“De volta ao quarto 666”

No dia 14 de outubro fui para a faculdade mas a professora havia cancelado a aula do dia, sem querer ir pra casa acabei ficando por lá e a coordenadora do curso me vendo “jogar conversa fora” com os amigos nos intimou a assistir um filme que iria passar no Auditório Zélia Gattai.
Fomos os primeiros a chegar no espaço, onde até então só estava o diretor do filme, a produtora e o operador de áudio e vídeo da faculdade. Esperamos o inicio da exibição do filme, ainda indecisos se ficaríamos até o final ou não mas dispostos a gostar do que iriamos assistir.
Tratava-se de um documentário de um documentário. “De volta ao quarto 666” foi inspirado no “Quarto 666” de Wim Wenders, rodado em Cannes, durante o festival de 1982, nesse filme Wenders reune grandes diretores e escreve perguntas para que se discuta a respeito do futuro do cinema. O cenário é muito simples e sempre o mesmo: uma cadeira com o convidado em frente a uma câmera fixa e um televisão ligada dentro de um quarto de hotel.
Gustavo Spolidoro, diretor de “De volta ao quarto 666” estruturou o seu documentário da mesma maneira que o filme de 1982, a exceção da televisão ligada no quarto do hotel que deu lugar a um notebook que passava cenas de “O quarto 666” sendo comentadas por Wim Wenders, idealizador do primeiro filme.
O conteúdo do documentário é muito bom, discute-se o futuro do cinema em uma liguagem facil de entender, partindo de questionamentos triviais como: Os videocassetes vão acabar com as salas de cinema? Os filmes estão ficando cada vez mais televisivos? Vivemos a era da morte da arte cinematográfica? E mais interessante ainda é perceber a linha tênue entre o que foi respondido a 26 anos atrás e o que acontece hoje.
Wim Wenders deu uma aula sobre o papel do cinema, como mais que um produto audiovisual na sociedade, mas também exemplificou, da maneira mais sucinta possível, como me deixar entediado. Achei cansativo, foram minutos que não acabavam enquanto eu me deparava com a mesma cena, um personagem apático e “seres” – cenas dos diretores do primeiro filme – que davam um ar fantasmagórico ao documentário.
Gostei do que aprendi mas talvez eu não fosse o público alvo de Gustavo Spolidoro, ao menos nesse filme, porque durante o debate após exibição do vídeo, o diretor falou mais sobre suas obras e me convenceu até a recomendar que mais pessoas assistam “De volta ao quarto 666”.